A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), divulgou nesta segunda-feira (7/7) uma nova edição do Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios. O documento aponta uma redução significativa nos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Amazonas, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Entre 1º de janeiro e 5 de julho de 2025, foram notificados 2.513 casos de SRAG no estado. Desses, 736 foram confirmados como decorrentes de vírus respiratórios — uma queda de 32,2% em relação ao mesmo intervalo de 2024, quando foram registrados 1.085 casos.
As mortes também apresentaram recuo. Foram 43 óbitos causados por vírus respiratórios em 2025, contra 58 no ano anterior — uma redução de 25,9%. Das mortes confirmadas neste ano, 20 foram por Covid-19, 17 por influenza A, 3 por rinovírus, 2 por influenza B e 1 por parainfluenza.
Nas últimas três semanas (de 15 de junho a 5 de julho), a faixa etária mais atingida foi a de crianças com menos de 1 ano, que representaram 53% dos casos. Em seguida, aparecem crianças de 1 a 4 anos (24%), pessoas com 60 anos ou mais (13%), crianças de 5 a 9 anos (5%), adolescentes de 10 a 19 anos (3%) e adultos de 20 a 39 anos (3%).
Em relação aos vírus detectados nesse mesmo período, os principais foram: rinovírus (56,8%), Vírus Sincicial Respiratório (31,2%), influenza A (11,9%), adenovírus (7,3%), metapneumovírus (3,4%) e bocavírus (1,3%). Os dados foram obtidos a partir de amostras analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), vinculado à FVS-RCP.
Segundo a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, a queda nos indicadores é resultado da integração entre ações de vigilância epidemiológica e a rede de atendimento. Atualmente, o Amazonas conta com 17 unidades de referência, com equipes capacitadas para triagem, testagem rápida, exames laboratoriais e tratamento de pacientes com sintomas respiratórios.
Entre as estratégias adotadas, destaca-se o programa Alta Oportuna, que fornece kits com medicamentos e orientações aos responsáveis por crianças atendidas nos prontos-socorros infantis. A iniciativa tem evitado reinternações e contribuído para desafogar a rede de urgência e emergência.
A SES-AM reforça que o atendimento inicial para síndromes gripais deve ser feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e que os casos mais graves devem ser encaminhados ao serviço hospitalar.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, enfatiza a importância de medidas preventivas, como a lavagem frequente das mãos, o uso de máscaras por pessoas com sintomas respiratórios e a prática da etiqueta respiratória (cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar).
Ela também alerta para a necessidade de proteger grupos vulneráveis — como idosos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos e crianças menores de seis meses — evitando exposição a ambientes com risco de contaminação.
As vacinas contra a Covid-19 e a Influenza continuam sendo distribuídas em todo o estado e seguem como instrumentos importantes para prevenir formas graves da doença e reduzir a transmissão dos vírus.
O boletim completo pode ser consultado no site oficial da FVS-RCP: www.fvs.am.gov.br
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