Os moradores de 26 cidades do país atingidas por fortes chuvas receberam uma boa notícia nesta semana: poderão ter acesso a um saque de mais de R$ 6.000 nos próximos dias.

A liberação do valor foi autorizada pela Caixa Econômica Federal como forma de auxílio emergencial diante das consequências provocadas por desastres naturais registrados no estado do Amazonas.

Saque de R$ 6.000 é disponibilizado para moradores de 26 cidades

O benefício em questão é o saque por calamidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), previsto em lei para situações excepcionais como enchentes, deslizamentos e outras ocorrências naturais que afetam a moradia do trabalhador.

A autorização é concedida com base em um reconhecimento oficial de estado de calamidade ou emergência por parte da Defesa Civil e do governo federal.

Para que o saque seja liberado, é necessário que o município esteja oficialmente habilitado junto à Caixa, o que já aconteceu com as 26 cidades listadas nesta nova rodada de liberações.

Os trabalhadores afetados poderão retirar até R$ 6.220 por conta do FGTS, respeitando o limite do saldo disponível.

É importante destacar que esse tipo de saque só pode ser feito se o cidadão não tiver realizado outro saque por calamidade nos últimos 12 meses, salvo em casos excepcionais previstos em decreto federal.

Além disso, o benefício é restrito aos moradores das áreas diretamente atingidas e identificadas pela Defesa Civil municipal.

Quais cidades do Amazonas tiveram o saque do FGTS liberado?

Abaixo, veja a relação completa dos municípios do Amazonas que já estão autorizados a liberar o saque do FGTS por calamidade:

Como solicitar o saque do FGTS?

Para solicitar o saque, os trabalhadores podem utilizar o aplicativo FGTS da Caixa ou comparecer a uma agência. Será necessário apresentar um comprovante de residência emitido até 120 dias antes do decreto de calamidade, em nome do titular da conta.

Caso não possuam o documento, é possível entregar uma declaração oficial da prefeitura comprovando residência na área afetada.

Também são exigidos documento de identificação, CPF e comprovante de vínculo empregatício, como a carteira de trabalho, seja física ou digital. A Caixa poderá validar as informações por meio de sistemas do governo.

O valor, uma vez aprovado, será creditado em conta da Caixa ou em conta de outro banco, sem cobrança de tarifa.

Reportagem: Jeferson da Rosa

Fonte: Tribuna de Minas